quinta-feira, 10 de junho de 2010

O POVÃO da África do Sul saiu às ruas, ontem, 9 de Junho de 2010 [ao meio-dia da hora local], para celebrar o fato de serem todos iguais, terem alguma conexão, embora o fato de que a união dessas pessoas se dê por terem nascido na mesma porção territorial não diferir muito da crença de que os astros têm alguma coisa a ver com seu nascimento, eu vejo beleza nas pessoas se acharem ligadas mesmo assim, sem maiores explicações, e fazerem uma puta festa por causa disso. No caso de uma Copa do Mundo, TODO O MUNDO [err, os 32 classificados. As Olimpíadas são O grande encontro esportivo, obviamente. Também NÃO é o Superbowl, por exemplo, e me desculpem mais esta pieguice [e escrever/falar piegas é ser piegas] diante do quase insuportável bombardeio de nhé-nhé-nhé ludopédico que estamos todos sofrendo, mas sou aficionado pelo jogo, juro, não por TORCER simplesmente, sim para admirar o modo como lida-se com a tal da bola em ALTO NÍVEL. Bem, quando o Brasil joga sou mais um entre 180 milhões de retardados, contrario qualquer lógica pela classificação, normal, coisa de gabiru. Inclusive, torcer contra é a mesmíssima doença, viu?] está lá por um mesmo motivo, para celebrar, apesar de um estar querendo excluir o país alheio, como sempre [infelizmente], a única luta é em um gramado espetacular, a única arma é uma bola e há espectadores pelo planeta afora. Quer dizer, não é beeeeeeem assim quanto essa história da única arma ser a bola, mas, basicamente, se qualquer outra coisa for assim utilizada há punição através de falta, cartão vermelho, uma posterior suspensão, etc., viu Felipe Melo? Uma pena que agressões à bola saiam impunes, mas, aí, só tem um jeito de fazer justiça: através da mesma bola, tratando-a com carinho para fazê-la furar a meta adversária [aliás, meio impreciso isto, a meta é minha, o gol é meu, é o adversário quem põe goleiro e um monte de caneludos para defendê-la – de mim! Já a meta dele é a que EU defendo – dele! Alo-ô: ends, goals]. Se bem que se trocarmos luta por ‘diálogo entre culturas’ e arma por ‘argumentos’, fica melhor, não? Daí, Felipes Melos, que não tratarem bem do assunto, seriam punidos com todo o rigor que a civilidade permita, se é que entrariam em campo. Enquanto não for assim, cacete neles Felipão, cuidado para não ser expulso peloamordemeusfilhinhos, faça o que a regra e o juizão te permitirem. Aliás, perguntem a Maradona se ele iria entregar que foi mão na bola contra a Inglaterra [ou contra a URSS em 1990]. Se bem que, no mundo da bola como argumento, dificilmente Maradona erraria um ‘A’ sequer, aquilo estaria mais para ‘licença poética’.



Aliás, e os Hermanos? E se eles desandam a ganhar Copas como fizeram nos dois últimos jogos Olímpicos [como fazemos nós de vez em quando, como eles fizeram em 78-86]? Não estou rogando [ou jogando] praga, nem nada, mas e se eles ganham essa e a outra? Ou uma das duas e a seguinte? Ou a de 2014? Iriam estar uma[s] conquista atrás e, ao mesmo tempo, comportar-se-iam como estivessem umas 20 na frente. Quer dizer, já se comportam assim, mais iria ser mais difícil de engolir, né? Sejamos sinceros: poxa, toda Copa é um tal de torcer contra eles, uma hora vai dar errado – Ai, gabiru, cuidado, vão te deportar para a Argentina. Ou para a França. Ou para a Holanda – o que seria melhor para todo mundo, se bem que a Espanha também merece ser campeã... ‘tá bom, vai, esqueçam essa viagem de sequer achar que eles podem ganhar, vai que dá uma zica, Lei da Atração, sei lá... para quem gosta, refestele-se durante um mês.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Depois de Resenbrink marcar o milésimo gol em Copas do Mundo, em 1978, no mesmo jogo, saíram mais quatro gols. Não tenho como precisar o horário dos outros jogos da última rodada da primeira fase, então, destes, só contarei como posteriores ao milésimo o restante dos gols feitos na disputa entre escoceses e batavos, mais os outros 42 feitos daí em diante, nas fases semi-final e final. Na Espanha, foram 146, no México, 132, na Bota, 115, nos estadunidenses dos EUA, 141, na [invencível] Gália, 171, na Primeira Asiática, 161 e mais 147 na Segunda Alemã. Total? 1059, ou seja, o segundo milésimo já foi alcançado, obrigado, custava saber que Marcus Allback, da Suécia, empatando o jogo por 1x1 [que findou 2x2], contra a Inglaterra, conquistou o feito? Entre brasileiros, Chico, que fez ‘nosso’ quarto gol contra a Espanha, no dia das touradas em Madri, anotou o tricentésimo. Nessa Copa, chegaremos aos 2100º e 2200º gols em Copa, tomara que, um deles seja Brasileiro, o 2100º já no primeiro jogo, ou o 2200º lá para as quartas-de-final, talvez ambos.



sexta-feira, 4 de junho de 2010

GABIRU-GOL

SOMENTE FUTEBOL e alguma coisa esparsa de outros esportes, principalmente em épocas Olímpicas, Pan-americanas, essas coisas do jornalismo esportivo pátrio. Á, também teremos a famosa parcialidade, embora assumida, assim como apontamentos babacas que ninguém, ou somente os desmiolados, concorda. É, definitivamente, um blogue jornalístico. Textos daqui podem ser encontrado em GABIRU: FEIO E SUJO, ou no 16TONELADA. Mas os de lá não virão para cá, a não ser logicamente, motivo de força maior [ou seja, caso eu mude de idéia].